sábado, 28 de junho de 2008

Idolatria no meio do povo de DEUS???

Sim...por incrível que pareça,o próprio povo de Deus se sujeita a tal prática.
Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico
entende que Deus odeia a idolatria.
Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus.
Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”.
(Êxodo 20:3).
Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos
acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas.

Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus.
Isto é uma verdade inquestionável.


Também é verdade que a Igreja precisa ter modelos, precisa ter
exemplos de vida com Deus, exemplos em todas as áreas de liderança,
pastoral, nas artes, missões etc. A estas pessoas chamamos de referenciais.
Paulo era um referencial de sua época: “Sede também meus imitadores, irmãos, e
tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.
(Filipenses 3:17).

Precisamos ter líderes que nos dirijam, que nos abençoem, que nos ajudem
a chegar aos níveis já alcançados por eles, que nos dêem um norte em Deus.


Referenciais têm um enorme poder de influência sobre as pessoas como um todo.
É por isso que quando algum destes referenciais cai em pecado, muitas pessoas
caem em desilusão e os mais fracos tendem a abandonar a fé. Em geral, o povo é
abalado quando um líder ou um referencial de grande influência comete falhas
em público. E quanto maior a “bomba”, maior é o estrago.
A Bíblia alerta: “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o
nosso ministério não seja censurado...” (2 Coríntios 6:3).


Um erro grandioso que a Igreja de hoje tem cometido e sofrido sérias
conseqüências é o pecado da idolatria. E fazemos isso dando uma série
de boas desculpas esfarrapadas. Por exemplo, quando quero idolatrar meu
cantor gospel preferido, exaltando-o sobre as alturas, falo às pessoas que
ele é um grande homem de Deus, um referencial para mim. Aí faço desta
pessoa meu ídolo, tendo em casa um altar para ele, com todos os seus
CDS e livros, com todos os seus artigos escritos, com uma foto autografada,
uma camisa do fã-clube e outros apetrechos que farão parte do meu devocional
a este ídolo. Assim a pessoa acaba se tornando um idólatra, tornado seu
próprio irmão na fé num deus. Atenção: Adorar também significa “devotar a vida”.


Não há outras palavras para se dizer uma verdade dura que já está sendo
ecoada no Brasil: a Igreja brasileira fez de seus referenciais grandes ídolos
Isto nós fizemos e por isso estamos pagando um preço tão caro. A Lei da Semeadura está valendo ainda hoje. A Igreja plantou idolatria, vai colher coisa ruim, maldição, destruição. Disto não duvidamos.


A Idolatria Evangélica Gospel Brasileira
permitiu este show de horrores:


- Ídolos gospel que não “ministram” por menos de 15, 20, 30 mil reais.

- Ídolos gospel que decidiram por loucura própria fazer uma lista
de exigências que nem Jesus, Paulo ou João fizeram quando exerciam
seu ministério: hotéis 5 estrelas, frutas tropicais, água mineral de marcas
específicas, dezenas de seguranças, carro blindado... e outras coisas


- Ídolos gospel que são indiferentes e preconceituosos com certas
cidades, regiões, raças, e condição espiritual. Por exemplo: tem gente
que não “ministra” em certos lugares porque há muita frieza espiritual,
eles só querem “ministrar” em lugares que já estão “avivados”.


- Ídolos gospel que se isolam da liderança espiritual de sua igreja
para não precisar responder a ninguém sobre seus trambiques e pecados.
Aparentemente chegaram num nível tão alto que não precisam mais de
pastor e de igreja para acompanhá-los, agora podem caminhar sozinhos.
Por isso temos visto tanto insubmissão e rebeldia em “ministério grande”.


Quem é o responsável por este show de horrores? Quem é o culpado?
Penso que o culpado somos todos nós que fazemos parte da igreja pois
temos alimentado nossos ídolos. Damos a eles o que eles pedem, e é por
isso que as exigências aumentam a cada dia. Enquanto pagamos
25 mil reais pra um irmão cantar num evento, deixamos missionários
morrerem de fome aqui no Brasil e lá fora. E ainda dizemos: se o missionário
passa fome é porque está em desobediência. Quanta hipocrisia!


A coisa está tão feia que ninguém pode denunciar os pecados da igreja.
Se alguém se levanta contra essa pouca vergonha dos absurdos cachês
e exigências, dos pecados escondidos, da rebeldia contra os pastores,
da idolatria escrachada, da tietagem é rapidamente apedrejado pelos idólatras
daquele determinado “deus gospel”.
É igualzinho no Velho Testamento:
“não desrespeite o meu deus que eu não desrespeito o seu”.


Meus irmãos não me entendam mal. Não me interpretem mal.
Estou aqui tecendo pesadas críticas contra a idolatria.
Estou denunciando o pecado, não o pecador!
É disso que tenho nojo, e é contra este terrível pecado que temos que lutar.
Se a Igreja não acordar colherá frutos tenebrosos.
Se sabemos da existência de um Deus verdadeiro, se conhecemos
o seu amor, e o trocamos deliberadamente por outros deuses,
vamos pagar caro por isso. Aliás, já estamos pagando caro por isso!


Deixe-me fazer algumas perguntas que atualmente tem feito meu coração doer:
- Quanto Jesus cobrou para exercer seu ministério e morrer na cruz por nós?
Nada!
-Qual foi o cachê que Paulo cobrou para ser aprisionado junto
com Silas nas piores prisões da época?
Nenhum.
-Quais foram as exigências de nossos irmãos que morreram
recentemente na China por não negarem o Evangelho?
nenhuma
-Quanta glória Jesus quis tomar para si quanto o chamaram de bom mestre?
nenhuma
-Quantas viagens Paulo negou por não atenderem suas exigências?
nenhuma

Tudo fizeram pra honrar somente o DEus dos céus!!
Que é digno de toda honra,glória e louvor..

Precisamos urgentemente de referenciais que apontem para Deus.
Precisamos de mártires. Precisamos de humildade,
simplicidade e pureza de espírito. Precisamos nos arrepender.
Precisamos saber que
“...o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:21)


Quanto aos ídolos de ouro que levantamos... não precisamos deles!

"Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam:
Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". (Gênesis 35:2)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Por que certas igrejas ditas "Evangélicas" não pregam o evangelho" Verdadeiro"?



O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo!

Duas igrejas são consideradas modelos desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago), pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável. Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500 igrejas-membros. Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek. Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.

Visitamos Willow Creek há algum tempo. Pareceu-nos que essa igreja não poupa despesas em sua missão de atrair as massas. Depois de passar por cisnes deslizando sobre um lago cristalino, vê-se o que poderia ser confundido com a sede de uma corporação ou um shopping center de alto padrão. Ao lado do templo existe uma grande livraria e uma enorme área de alimentação completa, que oferece cinco cardápios diferentes. Uma tela panorâmica permite aos que não conseguiram lugar no santuário ou que estão na praça de alimentação assistirem aos cultos. O templo é espaçoso e moderno, equipado com três grandes telões e os mais modernos sistemas de som e iluminação para a apresentação de peças de teatro e musicais.

Sem dúvida, Willow Creek é imponente, mas não é a única megaigreja que tem como alvo alcançar os perdidos através dos mais variados métodos. Megaigrejas através dos EUA adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, espaços para guardar equipamentos, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds, tudo para o progresso do Evangelho. Pelo menos é o que dizem. Ainda que algumas igrejas estejam lotadas, sua freqüência não é o único elemento que avaliamos ao analisar essa última moda de "fazer igreja".

O alvo declarado dessas igrejas é alcançar os perdidos, o que é bíblico e digno de louvor. Mas o mesmo não pode ser dito quanto aos métodos usados para alcançar esse alvo. Vamos começar pelo marketing como uma tática para alcançar os perdidos. Fundamentalmente, marketing traça o perfil dos consumidores, descobre suas necessidades e projeta o produto (ou imagem a ser vendida) de tal forma que venha ao encontro dos desejos do consumidor. O resultado esperado é que o consumidor compre o produto. George Barna, a quem a revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) chama de "o guru do crescimento da igreja", diz que tais métodos são essenciais para a igreja de nossa sociedade consumista. Líderes evangélicos do movimento de crescimento da igreja reforçam a idéia de que o método de marketing pode ser aplicado – e eles o têm aplicado – sem comprometer o Evangelho. Será?

Em primeiro lugar o Evangelho, e mais significativamente a pessoa de Jesus Cristo, não cabem em nenhuma estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos. Não podem ser modificados ou adaptados para satisfazer as necessidades de nossa sociedade consumista. Qualquer tentativa nessa direção compromete de algum modo a verdade sobre quem é Cristo e do que Ele fez por nós. Por exemplo, se os perdidos são considerados consumidores, e um mandamento básico de marketing diz que o freguês sempre tem razão, então qualquer coisa que ofenda os perdidos deve ser deixada de lado, modificada ou apresentada como sem importância. A Escritura nos diz claramente que a mensagem da cruz é "loucura para os que se perdem" e que Cristo é uma "pedra de tropeço e rocha de ofensa" (1 Co 1.18 e 1 Pe 2.8).

Algumas igrejas voltadas ao consumidor procuram evitar esse aspecto negativo do Evangelho de Cristo enfatizando os benefícios temporais de ser cristão e colocando a pessoa do consumidor como seu principal ponto de interesse. Mesmo que essa abordagem apele para a nossa geração acostumada à gratificação imediata, ela não é o Evangelho verdadeiro nem o alvo de vida do crente em Cristo.

Em segundo lugar, se você quiser atrair os perdidos oferecendo o que possa interessá-los, na maior parte do tempo estará apelando para seu lado carnal. Querendo ou não, esse parece ser o modus operandi dessas igrejas. Elas copiam o que é popular em nossa cultura – músicas das paradas de sucesso, produções teatrais, apresentações estimulantes de multimídia e mensagens positivas que não ultrapassam os trinta minutos. Essas mensagens freqüentemente são tópicas, terapêuticas, com ênfase na realização pessoal, salientando o que o Senhor pode oferecer, o que a pessoa necessita – e ajudando-a na solução de seus problemas.

Essas questões podem não importar a um número cada vez maior de pastores evangélicos, mas, ironicamente, estão se tornando evidentes para alguns observadores seculares. Em seu livro The Little Church Went to Market (A Igrejinha foi ao Mercado), o pastor Gary Gilley observa que o periódico de marketing American Demographics reconhece que as pessoas estão:

...procurando espiritualidade, não a religião. Por trás dessa mudança está a procura por uma fé experimental, uma religião do coração, não da cabeça. É uma expressão de religiosidade que não dá valor à doutrina, ao dogma, e faz experiências diretamente com a divindade, seja esta chamada "Espírito Santo" ou "Consciência Cósmica" ou o "Verdadeiro Eu". É pragmática e individual, mais centrada em redução de stress do que em salvação, mais terapêutica do que teológica. Fala sobre sentir-se bem, não sobre ser bom. É centrada no corpo e na alma e não no espírito. Alguns gurus do marketing começaram a chamar esse movimento de "indústria da experiência" (pp. 20-21).

Existe outro item que muitos pastores parecem estar deixando de considerar em seu entusiasmo de promover o crescimento da igreja atraindo os não-salvos. Mesmo que os números pareçam falar mais alto nessas "igrejas ao gosto do freguês" (um número surpreendente de igrejas nos EUA (841) alcançaram a categoria de megaigreja, com 2.000 a 25.000 pessoas presentes nos finais de semana), poucos perceberam que o aumento no número de membros não se deve a um grande número de "desigrejados" juntando-se à igreja.

Durante os últimos 70 anos, a percentagem da população dos EUA que vai à igreja tem sido relativamente constante (mais ou menos 43%). Houve um crescimento, chegando a 49% em 1991 (no tempo do surgimento dessa nova modalidade de igreja), mas tal crescimento diminuiu gradualmente, retornando a 42% em 2002 (www.barna.org). De onde, então, essas megaigrejas, que têm se esforçado para acomodar pessoas que nunca se interessaram pelo Evangelho, conseguem seus membros? Na maior parte, de igrejas menores que não estão interessadas ou não têm condições financeiras de propiciar tais atrações mundanas. O que dizer das multidões de "desigrejados" que supostamente se chegaram a essas igrejas? Essas pessoas constituem uma parcela muito pequena das congregações. G.A. Pritchard estudou Willow Creek por um ano e escreveu um livro intitulado Willow Creek Seeker Services (Baker Book House, 1996). Nesse livro ele estima que os "desigrejados", que seriam o público-alvo, constituem somente 10 ou 15% dos 16.000 membros que freqüentam os cultos de Willow Creek.

Se essa percentagem é típica entre igrejas "ao gosto do freguês", o que provavelmente é o caso, então a situação é bastante perturbadora. Milhares de igrejas nos EUA e em outros países se reestruturaram completamente, transformando-se em centros de atração para "desigrejados". Isso, aliás, não é bíblico. A igreja é para a maturidade e crescimento dos santos, que saem pelo mundo para alcançar os perdidos. Contudo, essas igrejas voltaram-se para o entretenimento e a conveniência na tentativa de atrair "João e Maria", fazendo-os sentirem-se confortáveis no ambiente da igreja. Para que eles continuem freqüentando a "igreja ao gosto do freguês", evita-se o ensino profundo das Escrituras em favor de mensagens positivas, destinadas a fazer as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas. À medida que "João e Maria" continuarem freqüentando a igreja, irão assimilar apenas uma vaga alusão ao ensino bíblico que poderá trazer convicção de pecado e verdadeiro arrependimento. O que é ainda pior, os novos membros recebem uma visão psicologizada de si mesmos que deprecia essas verdades. Contudo, por pior que seja a situação, o problema não termina por aí.

A maior parte dos que freqüentam as "igrejas ao gosto do freguês" professam ser cristãos. No entanto, eles foram atraídos a essas igrejas pelas mesmas coisas que atraíram os não-crentes, e continuam sendo alimentados pela mesma dieta biblicamente anêmica, inicialmente elaborada para não-cristãos. Na melhor das hipóteses, eles recebem leite aguado; na pior das hipóteses, "alimento" contaminado com "falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam" (2 Tm 6.20). Certamente uma igreja pode crescer numericamente seguindo esses moldes, mas não espiritualmente.

Além do mais, não há oportunidades para os crentes crescerem na fé e tornarem-se maduros em tal ambiente. Tentando defender a "igreja ao gosto do freguês", alguns têm argumentado que os cultos durante a semana são separados para discipulado e para o estudo profundo das Escrituras. Se esse é o caso, trata-se de uma rara exceção e não da regra!

Como já notamos, a maioria dessas igrejas, no uso do seu tempo, energia e finanças tem como alvo acomodar os "desigrejados". Conseqüentemente, semana após semana, o total da congregação recebe uma mensagem diluída e requentada. Então, na quarta-feira, quando a congregação usualmente se reduz a um quarto ou a um terço do tamanho normal, será que esse pequeno grupo recebe alimentação sólida da Palavra de Deus, ensino expositivo e uma ênfase na sã doutrina? Dificilmente. Nunca encontramos uma "igreja ao gosto do freguês" onde isso acontecesse. As "refeições espirituais" oferecidas nos cultos durante a semana geralmente são reuniões de grupos e aulas visando o discernimento dos dons espirituais, ou o estudo de um "best-seller" psico-cristão, ao invés do estudo da Bíblia.

Talvez o aspecto mais negativo dessas igrejas seja sua tentativa de impressionar os "desigrejados" ao mencionar especialistas considerados autoridades em resolver todos os problemas mentais, emocionais e comportamentais das pessoas: psicólogos e psicanalistas. Nada na história da Igreja tem diminuído tanto a verdade da suficiência da Palavra de Deus no tocante a "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pe 1.3) como a introdução da pseudociência da psicoterapia no meio cristão. Seus milhares de conceitos e centenas de metodologias não-comprovados são contraditórios e não científicos, totalmente não-bíblicos, como já documentamos em nossos livros e artigos anteriores. Pritchard observa:

...em Willow Creek, Hybels não somente ensina princípios psicológicos, mas freqüentemente usa esses mesmos princípios como guias interpretativos para sua exegese das Escrituras – o rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou Timóteo a fazer análise e Pedro teve problemas em estabelecer seus limites. O ponto crítico é que princípios psicológicos são constantemente adicionados ao ensino de Hybels" (p. 156).

A Saddleback Community Church está igualmente envolvida com a psicoterapia. Apesar de se dizer cristocêntrica e não centrada na psicologia, essa igreja tem um dos maiores números de centros dos Alcoólicos Anônimos e patrocina mais de uma dúzia de grupos de ajuda como "Filhos Adultos Co-Dependentes de Viciados em Drogas", "Mulheres Co-Viciadas Casadas com Homens Compulsivos Sexuais ou com Desordens de Alimentação" e daí por diante. Cada grupo é normalmente liderado por alguém "em recuperação" e os autores dos livros usados incluem psicólogos e psiquiatras (www.celebraterecovery.com). Apesar de negar o uso de psicologia popular, muito dela permeia o trabalho de Rick Warren, incluindo seu best-seller The Purpose Driven Life (A Vida Com Propósito), que já rendeu sete milhões de dólares. Em sua maior parte, o livro fala de satisfação pessoal, promove a celebração da recuperação e está cheio de psicoreferências tais como "Sansão era dependente".

A mensagem principal vinda das igrejas psicologicamente motivadas de Willow Creek e Saddleback é a de que a Palavra de Deus e o poder do Espírito Santo são insuficientes para livrar uma pessoa de um pecado habitual e para transformá-la em alguém cuja vida seja cheia de fruto e agradável a Deus. Entretanto, o que essas igrejas dizem e fazem tem sido exportado para centenas de milhares de igrejas ao redor do mundo.

Grande parte da igreja evangélica desenvolveu uma mentalidade de viagem de recreio em um cruzeiro cheio de atrações, mas isso vai resultar num "Titanic espiritual". Os pastores de "igrejas ao gosto do freguês" (e aqueles que estão desejando viajar ao lado deles) precisam cair de joelhos e ler as palavras de Jesus aos membros da igreja de Laodicéia (Ap 3.14-21). Eles eram "ricos e abastados" e, no entanto, deixaram de reconhecer que aos olhos de Deus eram "infelizes, miseráveis, pobres, cegos e nus". Jesus, fora da porta dessas igrejas, onde O colocaram desapercebidamente, oferece Seu conselho, a verdade da Sua Palavra, o único meio que pode fazer com que suas vidas sejam vividas conforme Sua vontade. Não pode existir nada melhor aqui na terra e na Eternidade!